quarta-feira, 2 de março de 2011

Futebol

Para muitos, um dos ópios do povo. O futebol sempre fez parte da categoria "alienadora" do povão, uma dessas inutilidades que fazem apenas atletas ganharem rios de dinheiro.

Futebol tira a razão, gera violência e por vezes corrupção. Brasileiro só é brasileiro quando está em época de copa do mundo - única época do ano em que canta o hino do país.

Afinal, o que seria um time? Ora, vai dizer que seu time - se é que você tem um - possui os mesmos jogadores, comissão técnica, etc, do passado? Não. Os times vão mudando, é até sem lógica manter uma torcida.

Mas convenhamos, caro leito, futebol é muito mais que isso. Futebol move uma massa por um amor em comum: a camisa, o peso de um manto sagrado. Eu tenho o meu, e o meu é tricolor. Fortaleza Esporte Clube.

O amor pela camisa vai passando de pai para filho, unindo pessoas de todas as classes sociais, de todas as religiões, de todas as ideologgias políticas. Uma união que só é possível graças à paixão pelo escudo do time.

Mesmo contra todas as probabilidades, eu vi meu time, com apenas 2% de chance, subir à Série A. Eu vi meu time cair para a Série C, mas sempre com a mesma esperança de alcançar o melhor. Eu vi meu time em dez minutos virar um jogo que perdia por 4x1.

Mesmo eu, um cético declarado, condenado ao meu ateísmo, não posso negar: eu acredito, mesmo hoje, contra todas as probabilidades, na vitória. Não é porque eu vi meu time, há poucos minutos deste exato momento, perder para o seu maior rival, que vou abandoná-lo.

Alienação? Talvez. Irracionalidade? Sem sombra de dúvidas. Afinal, por vezes, quando a paixão fala mais alto que a razão, nosso peito pulsa, nosso coração acelera. Aquele bendito frio na espinha quando quase levamos um gol.

Futebol é movido por paixão, não é preciso saber o que é um impedimento, um 4-4-2, a função de um volante, basta saber a língua universal do brasileiro: gritar quando a rede balança.


LEÃO, NÓS GOSTAMOS DE VOCÊ!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vamos assombrar, buuu!

Olá, caro leitor. Digamos que há a possibilidade de você ter acessado esta página a fim de ficar assombrado, hein? Rá! Digamos que... bem, lamento informar que não, este não é um blog de contos de terror.

Bem, cada pessoa tem seus vícios. Alguns fumam, outros bebem, outros se drogam e alguns passam horas a fio na frente de um espelho de uma academia querendo ver seu bíceps crescer - Freud explica, se é que me entende -, mas o meu é um tanto quanto diferente. Talvez não tão nocivo à minha saúde. É o seguinte, tenho um vício: sou criador compulsivo de blogs. Eis uma pequena lista de alguns:

  • http://ovalordaminhainsanidade.blogspot.com
  • http://folhadotedio.blogspot.com
  • http://coolercheio.blogspot.com
  • http://fortalezanocotidiano.blogspot.com
  • http://fecleaodopici.blogspot.com
  • http://diariodastresartes.blogspot.com

Enfim, dentre alguns outros, esta é uma parcela dos meus blogs. Pelo menos dos que eu lembrei agora. E, então, em minha magnífica inteligência, descido - adiviiiiinha - criar mais um.

Não é tão difícil assim desvendar o título do blog. "Assombrar". É um simples trocadilho, oras. Afinal, por mais estranho que pareça, meu nome realmente é Pedro Sombra. Pedro Barroso Sombra para ser mais exato, mas, enfim, sou Sombra. É tanto que boa parte das pessoas que eu conheço só me chamam pelo sobrenome. Alguns até são carinhosos, me chamam de Sombrinha, já outros me chamam de Sombrão. Incomum, confesso, mas que estranhamente eu gosto.

Neste blog quero apenas espalhar minhas idéias ("Ah, mas você tem tantos blogs, por que criar mais um?", "Porque eu quero, cara pálida, então morra!").

Adoro cinema, adoro escrever, não sou um leitor muuuito assíduo, sou ateu, tenho uma visão política bem à esquerda, curto quadrinhos, alguma coisa de filosofia, etc. E é justamente sobre essas coisas que vou falar por aqui, tudo no meu ponto de vista. E, quando a inspiração chegar, posso até postar alguns contos meus...

Nota:
Dicionário do Blog
as.som.brar: ato de passar a mensagem do pensamento do Sombra (Pedro Sombra).